O Coordenador Geral do CISEPES e Vice-Diretor da FISMA, professor Marcos Hübner emitiu um comunicado, neste dia 17 de janeiro, sobre a posição do CISEPES acerca do atual momento pandêmico. Confira a seguir o comunicado na íntegra:

 

Em vista das preocupações de profissionais, pacientes e familiares, em relação a pandemia e seus efeitos em nosso Centro – CISEPES, comunicamos que estamos adotando as medidas protocolares e seguindo os atos regulatórias emitidos pelos órgãos de competência. Portanto, nossas decisões estão sendo pautadas com base na opinião de especialistas e em documentos que oferecem entendimento técnico acerca dos riscos reais e das possibilidades que temos de amenizá-los.

Como é de conhecimento da comunidade em geral, o CISEPES, através do seu Centro ENFCLIN, em parceira com o Governo Municipal, implementou desde o início de 2021, a Central de Informações sobre o Processo de Imunização, pelo qual já realizou mais de 50 mil atendimentos, o que tem nos mantido referenciados tecnicamente sobre o contexto. Em tese, temos adotado medidas bem-sucedidas, o que não nos afasta de eventuais equívocos, porém, importa registrar que jamais adotaremos medidas alheias ao princípio de proteger a saúde e a vida das pessoas.

Sabemos que a pandemia não acabou e, por isso, reiteramos a necessidade de intensificar os cuidados cumprindo rigorosamente com os protocolos. Entre eles, estamos solicitando a todos que atentem para o tipo de máscara a ser usado, sendo que, se possível, adquirir o modelo N95, um dos mais indicados para o momento. Há outros cuidados, mas que já são amplamente conhecidos, tais como evitar aglomerações e higienizar as mãos com álcool em gel antes de entrar em nossas unidades de serviços. Esses cuidados não expressam a totalidade das novas regras, que em sua totalidade estão previstas na NOTA NORMATIVA Nº42 CEVS/SES – RS, de responsabilidade da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.

Queremos enfatizar que este “abrandamento” dos protocolos é possível em razão da comprovada eficácia da VACINA, que mesmo com uma alta contaminação, principalmente pelo período de final e início de ano (maiores aglomerações), evitou o agravamento de casos clínicos e de internações com grau de gravidade maior. O fenômeno que estamos vendo agora, de alta no número de casos, está dentro de uma previsibilidade, e, em certa medida, está sob controle. Indubitavelmente, há desafios na organização e estrutura de atendimento, porém, não estamos mais falando de casos graves e tendência de intensificação de sintomas e ou número de mortes. O que o corre, conforme o previsto, é uma alta contaminação, todavia, com os efeitos em grande parte neutralizados. Evidentemente que este cenário é aplicável aos que cumpriram com o ciclo vacinal completo. Ou seja, estamos vendo uma alta contaminação entre os vacinados, com baixa taxa de internação e riscos. Os casos mais severos têm se mostrado em sua maioria entre aqueles que não se vacinaram ou não completaram nem mesmo a segunda dose da vacina.

Neste sentido, queremos reiterar que os protocolos atuais, dado os efeitos das vacinas estão mais brandos em relação a outros períodos críticos da pandemia, principalmente quanto aos Contactantes (membros familiares, colegas de trabalho, amigos, por exemplo). O que significa na prática que, caso tenhamos contato com alguém positivado, e, estando assintomático, com as vacinas em dia, podemos manter as atividades normalmente, desde que mantidos os protocolos já convencionais (higienização com álcool em gel, uso correto da máscara, 1,5 m de distância, etc.). Ou seja, não havendo sintomas específicos (falta de ar, febre, entre outros), não há razão para deixarmos de realizar as atividades e nos manter ativos em nossa dinâmica social. O que devemos aumentar é a consciência da importância de se vacinar e dos cuidados com os protocolos padrões. Evidentemente, caso positivado, devemos imediatamente proceder ao isolamento nos termos da nota normativa referida acima, e proceder aos cuidados padrões.

Nos manteremos atentos aos dados epidemiológicos e as novas regulamentações. Por hora, intensificaremos as medidas de controle do vírus, para oferecer mais segurança a todos os colaboradores, pacientes e familiares. Profissionais que testarem positivo, serão afastados pelo tempo tecnicamente previsto, e seus atendimentos serão cancelados sem ônus aos pacientes e familiares. O mesmo procedimento será mantido quando da comprovação da testagem positivo de pacientes.

Seguimos em frente, confiando na ciência, na informação técnica e em dados epidemiológicos de fonte segura, na certeza de que o nosso trabalho cuida e ajuda as pessoas a viver melhor.

Desde já agradecemos a confiança e a compreensão de todos.

Santa Maria, 17 de janeiro de 2022.

Marcos Hubner

Vice-diretor – FISMA

Coord. CISEPES

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